quinta-feira, 23 de abril de 2009

Revoltas secas

Passou mal ontem o deputado José Edmar, do PR-DF, porque o menino não tá comendo.
Na hora, eu me lembrei do nosso admirável presidente da Venezuela Hugo Chávez, que, ainda no começo do mesmo mês, também anunciou que não iria consumir nenhum alimento até que a turminha dele (vamos pesquisar...) ...

RECOMEÇANDO! Quem se negou a comer foi o Evo Morales, líder político da Bolívia!! Isso foi em 09/04. Ele não queria mais se alimentar até que o Congresso (ó! Pesquisei também!) aprovasse o projeto de lei que o habilitasse a se recandidatar às próximas eleições para presidência da nação (sim, prof. Rogério S., acho que os ferrenhos patriotas da América Latina podem ter uma nação pra eles).





Gente corajosa! A propósito, os socialistas gostam de se mostrar por sua valentia (Fidel Castro, Hugo Chávez – agora tá certo! – tudo apoiaram a atitude (pimenta nos olhos dos outros é colírio é mera coincidência aqui, O.K.?)). Num é que num vale mais nada o esforço, mas que o pessoal já não liga muito, não liga. Façam uma estratégia mais elaborada porque questões como honra, honestidade, caridade tão cada vez menos aceitas na sociedade. O negócio é mais ou menos o seguinte: num precisa anunciar o que você vai fazer. Faça! E alguma coisa efetiva, por favor (ficar sem comer?! Meu Deus...).

E eu fiquei mais chocado: O povo apoiou!


Mas tudo bem. Nas palavras do fabuloso Júlio, “não ligue”.

Mas vamos restabelecer o link entre as figuras políticas. O Sr. José Edmar parou de atender as demandas do seu estômago (o resto do organismo respondeu) para que os seus colegas se sensibilizassem e aprovassem seu projeto de lei (virou modinha!) em que os impostos fossem resumidos a uma única abocanhada da União. Isto é, podemos reduzir a sua atitude a uma palavra: suicídio. Sim, porque, se você não percebeu, o Morales ainda se sacrificava por um bem próprio (e na teoria maior também). Já o deputado é muito mais solidário e está desmaiando pelo povo, onde ele é só mais um (se é que o é!).





Até mais!

Rogles
... será que morrer de fome configura homicídio...?

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