sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ariano Suassuna

***** detalhe: esse e-mail começou a ser escrito lá pro dia 24 de junho. ¬¬ *****

Boa noite, galera! Tudo na maior paz? Aposto que sim.

Sim, porque hoje é um sábado frio e gelado pra caramba [voltou a fazer frio, mas num é mais sábado não], bom pra você comer a minha pizza que está chegando em poucos minutos e pra subir um post bacana sobre conteúdos interessantésimos como sempre fazemos, certo?

Na sequência, um comentário de maneira geral sobre um dos artistas brasileiros mais conhecidos e dignos de serem lembrados por algum tempinho na história da nossa maravilhosa arte nacional.

Falo de Ariano Suassuna, paraibano por natureza, professor e dramaturgo por profissão.

Claro, estava eu lendo uma de suas obras quando, nossa!, fiquei feliz da vida em lembrar que, melhor que o Google Images (onde eu peguei essa foto [kisses]), são críticas literárias já nas obras. Sim [de novo!], porque, pra você entender um livro, basta você ler críticas literárias sobre eles. Aprendi isso na minha carreira de letrado, mas te conto depois.

Entendi a que se deve tanta grandeza e...

[17/07]

... aí atrás eu devia estar falando do brilhantismo de Suassuna. A obra que eu li dele foi o famoso Auto da compadecida, e vinha com uma crítica literária que te ajuda a refletir melhor sobre o valor da obra e te dá espaço e base pra reflexão de qualquer arte. Quero dizer, eu discuti com um colega no trabalho que disse que a sua opinião independe de qualquer palpite, que pode te influenciar. Mas eu acho sim que fui treinado a partir de críticas, tendo um embasamento e criando minhas próprias perspectivas.

De qualquer forma, estou aqui pra falar do Ariano e seus feitos. A homenagem foi uma coincidência, pois eu terminei de ler na semana em que ele completou 80 anos (parece que no dia 16/06). Claro que hoje ele já tá com 80 anos, um mês, um dia e mais algumas horas de vida, né? Mas, fazer o quê?!

Foi esse que eu li. Eu ia scanear de novo mas preferi recorrer ao maravilhoso mundo de Google (vocês perceberam que eu sou totalmente dependente dele, né?). Os caracteres da capa são uma arte voltada não sei se pro Suassuna ou se pro Auto da compadecida mesmo. Bacana!

... confesso que eu não me lembro muito bem da crítica, mas falava sobre a simplicidade das obras, ou melhor, da simplicidade dos temas, e da iniciativa do Suassuna em coletar diversas histórias de cordéis do nordeste brasileiro para compor a obra. E o mais fantástico!: que isso não configura um plágio. E, realmente, trata-se de um retrabalho e uma valorização desse tipo de arte.

Suassuna teve uma participação indispensável para a literatura, lecionando cedo em uma federal (universidade) lá do Nordeste. E hoje, ele é um imortal. I mean, ele compõe a Academia Brasileira de Letras, que eu acho uma coisa assim de outro mundo, esse negócio de sucessão, de cada um na sua cadeira e... uma coisa assim meio Power Rangers! Demais!

Leiam Suassuna também, beleza?!

Beijos e abraços!

Rogles Camargo

Um comentário:

  1. Ai, amigo, vc é muito culto! Leu até Suassuna já? Deve ser demais esse livro! Depois vc me empresta!rs. Beijos!

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